05/06/2006 - Decreto oficializa o Projeto Escola SPH
O governador Germano Rigotto assinou, hoje, 5, Decreto que institui o Projeto Escola SPH como atividade de educação ambiental do Estado. O ato integrou a solenidade de encerramento da Semana Estadual do Meio Ambiente, marcada também pela assinatura de diversos convênios das secretarias estaduais do Meio Ambiente (Sema) e da Educação.
O Projeto Escola SPH é um programa de educação socioeconômico ambiental, desenvolvido pela Superintendência de Portos e Hidrovias (SPH), que visa a promover o conhecimento sobre as atividades portuárias, o transporte hidroviário e suas relações com o meio ambiente, por meio da navegação. As atividades são realizadas nos portos de Porto Alegre e de Pelotas, voltadas para o público escolar da rede pública.
Em Porto Alegre, o Projeto conta com a parceria do Instituto Martim Pescador, o qual disponibiliza o barco-escola e equipe de biólogos, que repassam para as crianças informações sobre a fauna e flora local. A CaixaRs, banco de fomento do Estado, atua como financiadora do Projeto. Em abril deste ano, a Caixa repassou cerca de R$ 26 mil, o equivalente a um terço do valor total do Projeto. A SPH dispões de dois ministrantes da área de portos e hidrovias e atua, na organização e na captação de recursos.
Segundo o governador, é fundamental a união do Governo com empresas privadas e organizações não governamentais para fomentar à educação ambiental. “A preservação dos recursos naturais depende da nossa união e do poder de difusão das nossas crianças”, afirma.
A SPH ainda busca parceiros para garantir a meta de atender 11 mil alunos, gratuitamente, até o final do ano.
A programação inclui uma semana de atividade por mês, com quatro navegações por dia, com capacidade para 50 crianças por saída.
Início
O Projeto iniciou em Pelotas, em 2004, a fim de aproximar a comunidade da área portuária e dos recursos naturais. Segundo o superintendente da SPH Roberto Hallal a medida em que a cidade foi crescendo aumentou também a distância entre o núcleo urbano e a região mais antiga da cidade, onde está localizado o porto de Pelotas . “O Projeto Escola SPH busca o resgate da cultura portuária aliado ao incentivo da manutenção da integridade ambiental. É voltado para comunidade escolar porque acreditamos que as crianças são eficientes multiplicadoras de informação”, afirma Hallal.
Em Pelotas, a ONG Fitur e o BRDE garantiram navegação orientada para mais de 500 alunos de escolas locais.
Em Porto Alegre, apesar dos 84 anos de atuação do porto, a maioria da população da Capital e Região Metropolitana desconhece a importância dessa atividade para o Estado. Tampouco reconhece o valor da manutenção das hidrovias para navegação interior. Este projeto vem ao encontro destas questões aliado à conservação das águas e da biodiversidade local.
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