16/08/2006 - SPH executa batimetria em Tapes
Além da dragagem e balizamento náutico dos canais que servem à navegação comercial, a SPH também presta serviços a terminais e ancoradouros localizados nas margens das hidrovias.
Eles também possuem canais de acesso, que periodicamente sofrem assoreamento e, da mesma forma, demandam sinalização náutica.
As colônias de pescadores, travessias e os clubes náuticos constituem os principais exemplos desses atracadouros de interesse econômico, político e social.
Nesse sentido, em todas as administrações, a SPH (antigo DEPRC) realizou dragagens e sinalização náutica em diversos atracadouros - Colônia de Pesca Z-2 (Rio Grande), Travessia São José do Norte/Rio Grande, Terminal de Hortigranjeiros (Rio Grande), CN Itapuã, CN São Lourenço do Sul, CN Veleiros do Sul e Colônia de Pesca Z-3 (Pelotas).
Há dois anos atrás, a SPH retirou dezenas de perigos à navegação no Rio Guaiba, de interesse de todos os navegadores (CN Veleiros, CN Jangadeiros, CN Guaiba, CN Itapuã) e dos pescadores (prejuízos às redes e embarcações). Os clubes que têm melhores condições participam, de alguma forma, no custeio dos serviços. Nas colônias de pescadores, cuja atividade possui importância econômica e social, esse encargo é assumido integralmente pelo Estado (a travessia de passageiros SJN-Rio Grande também se enquadra nessa condição).
Nessa mesma linha, a SPH realizou na semana passada a batimetria do atracadouro de Tapes, para avaliar a necessidade de dragagem do canalete de acesso, que encontra-se muito assoreado, encontrando uma demanda de, aproximadamente, 3 mil metros cúbicos.
Na foto superior, é mostrado o modelo numérico de terreno, em três dimensões, revelando a configuração de fundo do canalete. Na foto inferior, aparece o bote hidrográfico DEP, com seus equipamentos, e os técnicos da SPH.
Esses serviços não são atrativos à iniciativa privada, pois envolvem volumes de pequeno porte, mas são fundamentais para o exercício de todas essas atividades; daí a presença do Estado.
Fonte: DEP/DH/SPH |