30/10/2006 - Dragagem do Rio dos Sinos: SPH aguarda licença da FEPAM desde julho de 2005

Há mais de um ano a SPH aguarda licença da FEPAM para a dragagem da foz do Rio dos Sinos. Em 21 de julho de 2005, a SPH encaminhou pedido de autorização à FEPAM, acompanhado de estudo ambiental para subsidiar a análise técnica do órgão ambiental. O estudo ambiental, a partir da análise fisica e química do sedimento de fundo, revela que 98 % do material é formado por areia grossa e fina, e nenhum poluente atinge o nível 1 da Resolução 344/2004-CONAMA. Trata-se, portanto, de material limpo que dispensa estudos complementares, pois abaixo do nível 1 é improvável a ocorrência de efeitos adversos à biota.
Apesar disso, transcorrido 1 ano e 3 meses da entrada do pedido na FEPAM, não há ainda manifestação do órgão ambiental a respeito do assunto.
Por outro lado, sabe-se que o assoreamento da foz do Rio dos Sinos provoca o represamento das águas e, em conseqüência, a redução da hidrodinâmica do rio. Isso, provoca mais assoreamento, maior deposição de material orgânico e, por óbvio, maior demanda por oxigênio e redução do oxigênio dissolvido (OD). A brutal redução do OD no Rio dos Sinos provocou o que era previsível - a morte de milhares de peixes (foto à esquerda). A situação do Rio Gravataí é idêntica, apenas que o número de mortes por dia é pequeno. Por quê ? Porque não existem mais peixes em quantidade no Rio Gravataí, por isso o pequeno número de peixes mortos todos os dias (foto à direita). A dragagem do Rio dos Sinos promoveria, com certeza, melhores condições de escoamento, proporcionando maior hidrodinâmica e, em conseqüência, maior disponibilidade de oxigênio dissolvido na água. A dragagem, portanto, é uma alternativa válida, que somada a outras ações ambientais, pode melhorar as condições do Rio dos Sinos.
Fonte: DEP/DH/SPH


 
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