14/11/2006 - Extração de Areia: SPH sugere restrições para proteger canais

Devido aos efeitos adversos ao meio ambiente, a extração de areia do leito dos rios está sob análise dos órgãos ambientais, que estudam as restrições a serem observadas na execução dessa atividade. A foto superior mostra a erosão da margem e destruição da mata ciliar, em decorrência da extração de areia no Rio Jacui (São Jerônimo). A mineração de areia também gera impactos negativos às hidrovias e, por isso, não pode ser executada junto aos canais de navegação, nem executar cortes incompatíveis com a profundidade dos corpos hídricos. Para subsidiar a análise ambiental da questão, o grupo de trabalho da Câmara Técnica de Mineração - CONSEMA, solicitou a manifestação da SPH a respeito dos parâmetros a serem observados na extração de areia. Através da Divisão de Estudos e Projetos, a SPH afirmou a necessidade de fixação de distancias mínimas a serem observadas, desde os locais de extração até os canais de navegação, e de profundidades máximas de corte. A SPH entende que os valores restritivos devem ser estabelecidos caso a caso, em função das características hidromorfológicas de cada curso d'água - material de fundo, correntes, ondas, ventos, sedimentação, e da geometria dos canais navegáveis. A atividade mineradora, quando próxima aos canais e em profundidades excessivas, provoca o desmoronamento dos taludes, assoreamento e alterações prejudiciai à morfologia de fundo. A figura inferior indica os diversos impactos ambientais da dragagem de mineração. Entre os efeitos adversos mais importantes causados por essa atividade, no caso de ausência de mecanismos de controle ambiental, destacam-se o rebaixamento do lençol freático (comprometimento da captação de água para abastecimento e agricultura), e a redução da lâmina d'água disponível à navegação. Fonte: DEP/DH/SPH


 
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