01/06/2005 - Faroletes são destruídos por colisões
O antigo DEPRC implantou a navegação noturna no século passado, na década de 30, utilizando faroletes e bóias luminosas que funcionavam com acetileno. Mais tarde, já na década de 70, o sistema de sinalização noturna foi aperfeiçoado pela substituição das antigas luminárias por lanternas elétricas, com a inclusão de baterias marítimas especiais. Em meados da década de 90, surgiram os primeiros painéis solares para a recarga de baterias, significando novo aperfeiçoamento das condições para a navegação noturna, culminando com o uso atual de modernas luzes (LED).
Recentemente, a SPH (Diretoria de Hidrovias) substituiu 34 bóias luminosas e cegas por faroletes, melhorando ainda mais a sinalização noturna da hidrovia, ainda que, por motivos ambientais e dimensões restritas dos canais interiores, embarcações transportando cargas perigosas ou com comprimento superior a 111 metros, não possam navegar à noite.
Os novos faroletes, embora favoreçam as embarcações da navegação interior (barcaças) ou pequenos navios de cabotagem (cargas limpas), têm sido sistematicamente abalroados e destruídos, com perda de painéís solares, baterias e lanternas, além da destruição da estrutura metálica.
Isso tem dificultado sobremaneira a reposição desses sinais náuticos, até porque a relação benefício/custo fica prejudicada, especialmente no atual quadro de restrição orçamentária. |