16/08/2005 - SPH e a economia na reparação naval de embarcações

O Estaleiro Naval de Triunfo, implantado em 1951, quando da criação do DEPRC – Departamento Estadual de Portos Rios e Canais, se constitui hoje no único centro de reparação naval da SPH – Superintendência de Portos e Hidrovias do RGS, órgão sucedâneo, vinculado a Secretaria dos Transportes do RGS, após a lei de modernização dos portos brasileiros.
Desde quando foi formalizada por resolução da Diretoria, publicada no Diário Oficial de 24 de junho de 2003, a transferência para as oficinas do Estaleiro Naval de Triunfo, de todo o serviço de manutenção do balizamento da hidrovia entre Porto Alegre e Rio Grande, assim como, de reparação naval de toda a frota de rebocadores, dragas e embarcações da SPH (ex-DEPREC), houve sensível economia de recursos para o Governo do Estado.
Além da construção e reparação de bóias para o balizamento do sistema hidroviário do Estado, o Estaleiro Naval de Triunfo, executa a docagem de rebocadores e dragas, que devem ser recuperados periodicamente para cumprir as vistorias legais fiscalizadas pela Marinha do Brasil. Diga-se de passagem que tais sinais de balizamento, são bóias e faroletes, que apenas no Guaíba e Lagoa dos Patos, totalizando, cerca de 220 (duzentos e vinte), sendo algumas do tipo cega e outras luminosas, para a navegação noturna, acionadas com placas solares ou baterias, constituindo alto investimento do Governo para garantir a segurança atendendo as normas internacionais da navegação de cerca de 5 milhões de toneladas anuais, em nossas hidrovias, com índice de eficiência de mais de 95%.
Porém o fato marcante do momento, é a docagem da Draga Presidente Médici, no Estaleiro Naval de Triunfo, justificando a medida administrativa de consolidar aquelas instalações como o importante centro de reparação naval da SPH. As fotos ilustram a docagem também do Rebocador Andréa, que atende os serviços de dragagem e balizamento das hidrovias de nosso Estado, especialmente no acesso aos Portos de Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande.
Há cerca de 20 anos, não era realizada operação tão difícil e complexa de docagem de uma grande embarcação como a Draga Médici (220 toneladas), no Estaleiro Naval de Triunfo. Isto, foi viabilizado, graças a dedicação dos servidores da SPH e à infra-estrutura, admirável, das instalações daquele Estaleiro, reforçadas pelos equipamentos recuperados e para lá transferidos do Porto de Porto Alegre, na gestão atual. Como por exemplo citamos a recuperação da retro-escavadeira Poclain e a transferência do Guindaste American, do Porto da Capital.
O mais importante, no caso, está sendo a economia que o nosso Governo, está conseguindo obter, com a obra da Draga Médici no próprio Estaleiro Naval da SPH. Pois os técnicos responsáveis orçaram a obra de recuperação naval, que não era executada desde 1994, em cerca de R$700.000,00 (setecentos mil reais), o que poderia chegar a 1 milhão de reais, com a troca de chapeamento do casco, em estaleiro particular contratado.
A execução dos serviços, com recursos próprios, poderá gerar uma economia de cerca de 70%, do que foi previsto se a contratação fosse efetivada com terceiros.


 
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